Sandman

Li nesta segunda os dois primeiros volumes de Sandman (que a Conrad está publicando): Prelúdios & Noturnos e A Casa de Bonecas. Obras primas. Não consigo achar outra palavra para este trabalho.

Prelúdios & Noturnos:
O que me chamou a atenção desta vez (já havia lido uma parte dela antes... a muito, muito tempo atrás), foi o fato do Sandman ter colocado a maior parte do seu poder em objetos. Bom, o primeira idéia que me veio: já vi esta história antes....
Sim, e o fato dele ter colocado muito do próprio poder nos objetos o deixou mais fraco. Mas o interessante é que para recuperar parte do poder, ele pode usar outros objetos que fez: uma carta escrita e assinada por ele já contem parte do seu poder.
Subcriação?? Gaiman usou o conceito de subcriação....
E a destruição de um objeto não o fez perder poder, mas sim o recuperar.
Acho que isso se explica porque o objeto foi quebrado, mas não inteiramente destruído. O poder que lá havia foi liberado, e voltou para quem de direito. Se ele tivesse sido completamente destruído, talvez isso não ocorresse.
Faz sentido?? Sim, pelo menos pra mim faz. Quebrar algo não é a mesma coisa que destruir. Pode simbolizar a liberação de algo que estava preso. Destruir implica em perda total. Perda do objeto, e do que está nele contido.

A Casa de Bonecas:
Assim que terminei de ler a história do prólogo, pensei: ela precisa ser adaptada para uma Casa de Vaire. Ela tem que ser adaptada para uma Casa de Vairë. Se aquilo não é algo a ser transmitido oralmente, não sei o que possa ser.
No mais, é uma história maravilhosa, que dá medo por mostrar muito do ser humano. Muito do bizarro que ele pode ser. E que este bizarro é algo que pode estar dentro de qualquer um.
Viajei muito??Bom, é Sandman.
E o Lúcifer é belo. Pena que no filme Constantine não tenham mantido esta idéia. Que é a que esta na Bíblia

Obrigada Nereruo, por ter me emprestado estes dois volumes fantásticos!

Ah, e já ia me esquecendo: voltei a ter um PC em casa. Graças à Lairë e à Elanor. Não vou esquecer isso que vcs me fizeram, meninas. (Talvez eu tenha uma conversa especial com o Papai Noel este ano... )