Clube dos Corações Solitários

Comecei a ler esse livro ontem.
Só não terminei ainda porque não tenho mais tanto tempo pra ficar lendo como antes..
Quem sabe nas férias..

Olha, se vocês quiserem se reconhecer na atual vida urbana desse país, leiam!!
Alguns excertos do que já li:

- O problema é o seguinte - começa Bel -, nós somos um bando de crianças ainda, só que durante o dia assumimos os vinte e dois, vinte e três anos que temos, e trabalhamos como jovens adultos responsáveis e batalhadores. Mas, no fundo, no fundo, a gente adora desenho animado, dormir até tarde, rock de terceira categoria, e ainda trememos cada vez que chegamos perto de uma mulher.
(.................)
- Como é o nome da Banda?
- Não sei. O Bel que sabe.
- Karman Ghia.
- Karman Ghia?
- É, não conhece aquele carro?
- Isso lá é nome de Banda?
- Ué, não tem uma banda chamada Maverick? Então, Karman Ghia.
- Eu acho um nome muito anos 60 pra quem toca um punk-rock tosco.
- E Nirvana, já parou pra pensar que Nirvana lembra muito mais uma banda new age?
- Mas convenhamos, é um nome e tanto.
- Bem melhor que Maverick.
- E Engenheiros do Hawaii.
- Esse é triste.
- Titãs. Taí um nome e tanto.
- É, afinal, já pensaram em um nome para o projeto de vocês?
- Não sei, estava pensando em algo meio cyber como Arroba.
- Que diabos é Arroba?
- É aquele símbolo que tem no teclado do computador, de "a" com um círculo em volta.
- Eu me recuso a tocar numa banda que se chame Arroba.
- Lembra "arromba".
- Que tal Super VGA?
- Não é ruim.
- Médio.
- Porra, é um saco batizar uma banda.
- Como é que a gente veio parar nesse assunto mesmo?


Se nenhum leitor sobrevivente deste blog se identificar com isso, decididamente vocês me enganaram por todo esse tempo que os conheço.

blog do André Takeda (autor do livro): www.spectorama.com

1602

Alguém por aqui leu 1602??
A HQ da Marvel que leva o seu mundo para essa época, num Inglaterra do final do reinado de Elizabeth 1º e começo do reinado de James I??
Só posso dizer uma coisa: leiam!
Mesmo para quem não sabe quem é quem nas HQs, quais os poderes dos X-Men, do Peter Parker, Magneto ou outros personagens.
Meu, juntar as paranóias medievais com o maravilhamento que a descoberta do Novo Mundo produziu na Europa, colocar algumas pessoas que começam a desenvolver superpoderes, pegar a Inquisição e a ordem do Templários... só o Gaiman mesmo pra ter essas sacadas, e de uma maneira coerente com o espírito da época...
A crise de fé que o chefe dos templários tem ao usar o cajado é algo que poderia passar despercebido, mas pra mim é essencial, porque demonstra muito bem como se pensava, como aquilo realmente poderia afetar o mundo... e não só no séc. XIIV.....
Se pessoas com superpoderes aparecessem hoje, se algum deus de alguma mitologia resolvesse aparecer entre nós, as reações não seriam muito diferentes..... teriam uma escala muito mais ampla, não seriam diferentes.. com certeza!

PS: O nome daquele conto do Asimov que falei no post passado é Círculo Vicioso. Não há o título original na edição da L& PM Pocket..

Eu, Robô

Olás pessoas que ainda entram aqui!
Obrigado pelo coment Turgon! E não tenha medo, o meu Saci não assusta.. a Cuca sim é que assusta, mas eu não tenho nenhuma aqui em casa... ainda... = P
Vamos ao assunto do post, já que criei coragem de sair de casa pra assistir algo na semana passada:

Ainda bem que uma amiga me avisou que nos créditos estava escrito que o filme era "inspirado na obra de Isaac Asimov"...Tá bom que não li "Eu, Robô" ainda, mas tenhoc erteza que o Asimov não colocou tantos tiros e pontapés lá.. e nem que o Robô (Sony), tem movimentos parecidos com os do Homen-aranha (teve uma hora que eu fiquei esperando sair uma teia dos pulsos dele.. hehehe)

Mas olha, comparada com a média dos filmes ultimamente, principalmente agora que não tem mais nenhum Senhor dos Anéis para estrear, esse filme é acima da média! Ainda mais para um filme de ação.

A história acaba se parecendo um pouco com a de "O Homem Bi-centenário", não em termos de ritmo da história, talvez por ficar falando sempre das leis da Robótica aparecem, que são as diretrizes que um robô deve seguir, e ficar levantando a questão do que fazer com os robôs, se podem melhorar e evoluir a ponto de terem algo parecido com sentimentos......
O engraçado é que esse é o primeiro conto-romance da série Fundação, mas não é o primeiro em que as 3 leis da Robótica aparecem... Elas aparecem em um outro conto, bem interessante por sinal, que saiu publicado, aqui no Brasil, junto com O Homem Bi-centenário (na edição da L&M pocket pelos menos, que é a que eu tenho..). Assim que encontrar o livro, posto o nome dele aqui..

Falando em encontrar algo, estou iniciando uma campanha par escolher o melhor nome indígena para o meu Saci. Se alguém tiver alguma idéia, estou aceitando. Tenho que dar um nome pra ele antes do mês de outubro.
Bom ando lendo alguma coisa sobre filosfia sufi... se criar coragem, posto aqui..